terça-feira, 16 de novembro de 2010

Oi Jesus, eu sou o Zé!














e poucos minutos depois saia.

Um dia o sacristão lhe perguntou o que fazia,

pois havia objetos de valor na igreja.



- Venho rezar, respondeu o velho.



Mas é estranho, disse o sacristão,

que você consiga rezar tão depressa!



Bem, retrucou o velho,

eu não sei recitar aquelas orações compridas,

mas todos os dias, ao meio-dia,

eu entro na igreja e só falo;



OI JESUS, EU SOU O ZÉ, VIM TE VISITAR!



Num minuto já estou de saída.

É só uma oracãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.



Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente

e foi internado num hospital e na enfermaria,

passou a exercer uma influência sobre todos.

Os doentes mais tristes se tornaram alegres,

muitas risadas passaram a ser ouvidas.



- Zé, disse-lhe a irmã,

os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre.



- É irmã, estou sempre alegre,

é por causa da visita que recebo todos os dias, me faz feliz!



A irmã ficou atônica.

Já havia notado a cadeira vazia encostada na cama do Zé.



O Zé era um velho solitário, sem ninguém. Que visita? Que hora?



Todos os dias, respondeu o Zé com um brilho nos olhos, todos os dias,

ele vem sentar ao pé da cama, quando olho para ele, ele sorri e diz;



OI ZÉ, EU SOU JESUS, VIM TE VISITAR!
 

autor desconhecido



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